Delírios de Rotina
Perambula pelas ruas
O tempo se joga no chão
E se espatifa como vidro.
Pela janela uma guerra,
Buzinas por atenção
Dinheiro pelo pão.
Mesmo dinheiro que compraram minha Rotina
E me entregaram.
Cadê o nosso passado ?
Pra onde foi o nosso presente ?
Como será o nosso futuro ?
Está em suas mãos rotina ?
Responda-me a que lado ir amanhã
Teu rosto estará na mesma esquina a olhar a Maçã?
Tal qual me encara e pergunta o dia em que a comprarei?
Rotina deixará de ser
Se essa pergunta eu responder...