com fundo músical:
http://www.pauloizael.com/visualizar.php?idt=4492967
PERAMBULANDO POR AI
Eu precisava preencher lacunas
Que obscureciam minha mente
Em permanente estado de alucinação.
Eu ansiava por um grande amor,
Mas a falência de meus reflexos
Nulificaram minha verbalização.
Me perdi na sinuosa estrada da vida
E vi meu coração em pedaços
Por não se lembrar de um abraço.
Lamentei ainda, quando meu corpo
Se desmontou, caindo de mim.
Caminhei pelas ruas enluaradas
Acendendo cigarro e chutando latinhas.
No tenebroso silêncio do passado,
Olhei meu presente sem futuro,
Impregnado de danosas lembranças
Que sempre afloravam em momentos
Suscetíveis às decepções infindas.
Avistei um boteco desclassificado,
Sorvi o malte escocês falsificado
E reparei que ali se escondia a derrota.
Pessoas arruinadas, descrentes da vida
Que buscavam felicidade num copo de bebida.
Tentei enxergar-me no futuro,
Invoquei a velha clarividência
Mas a bola de cristal estava nebulosa.
Um cantor gritava uma musica estranha
E as pessoas embriagadas pulavam.
Por um momento adormeci
E acordei atordoado quando vi-me
Beijando bocas vermelhas insinuantes.
Entornei mais um copo com dissabor.
Extasiado, a estonteante fissura bulia comigo.
Outro cantor alardeou nova música,
Vários casais rebolaram entusiasmados.
Lá fora, a madrugada se despedia
E a vida passava longe de mim.
Aquela musica me deixava mais distante.
A voz desafinada era quase delirante
E ao mesmo tempo irritante.
Embriagado,novamente adormeci.
Acordei numa cama redonda
Nos braços de uma embriagada garota.
De repente a depressão chegou
Fazendo barulho,afugentando a alegria,
Aniquilando meus reais sentimentos;
Desfazendo o sonho e a magia,
Bulindo com meu suscetível coração.
Olhei para o sol, ele estava deprimido,
Chorava por ter contraído vitiligo.
Sorri ao ser acarinhado com um beijo.
Não me lembro se algum dia
Fui digno de quantitativa alegria.
Ate hoje carrego comigo,
Aquela encantatória visão da vida,
Eu tinha apenas doze anos
E não havia aprendido a amar.
Da janela do manicômio, nada avistava,
Apenas soluçava, querendo chorar.
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PERAMBULANDO POR AI
Eu precisava preencher lacunas
Que obscureciam minha mente
Em permanente estado de alucinação.
Eu ansiava por um grande amor,
Mas a falência de meus reflexos
Nulificaram minha verbalização.
Me perdi na sinuosa estrada da vida
E vi meu coração em pedaços
Por não se lembrar de um abraço.
Lamentei ainda, quando meu corpo
Se desmontou, caindo de mim.
Caminhei pelas ruas enluaradas
Acendendo cigarro e chutando latinhas.
No tenebroso silêncio do passado,
Olhei meu presente sem futuro,
Impregnado de danosas lembranças
Que sempre afloravam em momentos
Suscetíveis às decepções infindas.
Avistei um boteco desclassificado,
Sorvi o malte escocês falsificado
E reparei que ali se escondia a derrota.
Pessoas arruinadas, descrentes da vida
Que buscavam felicidade num copo de bebida.
Tentei enxergar-me no futuro,
Invoquei a velha clarividência
Mas a bola de cristal estava nebulosa.
Um cantor gritava uma musica estranha
E as pessoas embriagadas pulavam.
Por um momento adormeci
E acordei atordoado quando vi-me
Beijando bocas vermelhas insinuantes.
Entornei mais um copo com dissabor.
Extasiado, a estonteante fissura bulia comigo.
Outro cantor alardeou nova música,
Vários casais rebolaram entusiasmados.
Lá fora, a madrugada se despedia
E a vida passava longe de mim.
Aquela musica me deixava mais distante.
A voz desafinada era quase delirante
E ao mesmo tempo irritante.
Embriagado,novamente adormeci.
Acordei numa cama redonda
Nos braços de uma embriagada garota.
De repente a depressão chegou
Fazendo barulho,afugentando a alegria,
Aniquilando meus reais sentimentos;
Desfazendo o sonho e a magia,
Bulindo com meu suscetível coração.
Olhei para o sol, ele estava deprimido,
Chorava por ter contraído vitiligo.
Sorri ao ser acarinhado com um beijo.
Não me lembro se algum dia
Fui digno de quantitativa alegria.
Ate hoje carrego comigo,
Aquela encantatória visão da vida,
Eu tinha apenas doze anos
E não havia aprendido a amar.
Da janela do manicômio, nada avistava,
Apenas soluçava, querendo chorar.