diuturnamente...
vejo a satisfação do colibri
num dia após a chuva
voando parado
olhos negros de colibri
encantam a vida
proliferam larvas
no gato morto deitado no canteiro
de petúnias
olhos vidrados
membro intumescido
brilha um sorriso na sua boca
durante a madrugada gritou alto
caiu do telhado em noite de lua
cheia
refletida nos copos de leite
miados inoportunos
sorriso na boca murcha
morreu fazendo amor.