DA MALDADE HUMANA
Então que assim seja...
O meu caminhar sem rumo, só coragem_
O vento soprando e emaranhando os meus cabelos,
Levando-me como se eu fosse uma folha ao chão,
Sem qu’eu soubesse quem sou agora neste presente...
O que pretendo o tempo com isso?
Sigo como mero escravo dessa vida...
Às vezes faço coisas sem vontade de fazê-las,
O meu imaginário está vazio de palavras,
Clama como um desvairado por inspiração,
Espero com a maior paciência que tenho...
Tem vezes que faço rascunhos em papel,
Agora os salvo no Microsoft Word.
O choro dura enquanto houver lágrimas pra caírem...
A quem pergunto: Por quê?
Por que a minha inspiração me deixara?
Olho envolta das coisas pra ver se a encontro,
Nada ainda foi feito de concreto...
Minha loucura assusta os demônios que o homem pinta,
Perplexos eles ficam a me espreitar com medo...
Apertam-me com força o pescoço,
Deixando-me com falta de ar_
Cuidado para qu’eu não morra,
Deixem-me viver um pouco mais...
Minhas mãos tremulam,
Meus pensamentos não há sentido algum...
Quem me outorgara o titulo de poeta?
Apenas sou um andarilho nas palavras...
Se o teu abraço for apertado
E aquecer a minh’alma nas noites frias,
Que’eu seja cativado sempre...
A minha loucura só dura um momento...
Não ligo pro tempo passar, ele tem esse direito,
Não podemos permanecer parados nele...
O meu mundo é visível,
Todos me podem ver despido...
Lágrimas rolam ante tanta crueldade...
Escrevo o que vejo e sinto...