DA MALDADE HUMANA

Então que assim seja...

O meu caminhar sem rumo, só coragem_

O vento soprando e emaranhando os meus cabelos,

Levando-me como se eu fosse uma folha ao chão,

Sem qu’eu soubesse quem sou agora neste presente...

O que pretendo o tempo com isso?

Sigo como mero escravo dessa vida...

Às vezes faço coisas sem vontade de fazê-las,

O meu imaginário está vazio de palavras,

Clama como um desvairado por inspiração,

Espero com a maior paciência que tenho...

Tem vezes que faço rascunhos em papel,

Agora os salvo no Microsoft Word.

O choro dura enquanto houver lágrimas pra caírem...

A quem pergunto: Por quê?

Por que a minha inspiração me deixara?

Olho envolta das coisas pra ver se a encontro,

Nada ainda foi feito de concreto...

Minha loucura assusta os demônios que o homem pinta,

Perplexos eles ficam a me espreitar com medo...

Apertam-me com força o pescoço,

Deixando-me com falta de ar_

Cuidado para qu’eu não morra,

Deixem-me viver um pouco mais...

Minhas mãos tremulam,

Meus pensamentos não há sentido algum...

Quem me outorgara o titulo de poeta?

Apenas sou um andarilho nas palavras...

Se o teu abraço for apertado

E aquecer a minh’alma nas noites frias,

Que’eu seja cativado sempre...

A minha loucura só dura um momento...

Não ligo pro tempo passar, ele tem esse direito,

Não podemos permanecer parados nele...

O meu mundo é visível,

Todos me podem ver despido...

Lágrimas rolam ante tanta crueldade...

Escrevo o que vejo e sinto...

Jairoberto Costa
Enviado por Jairoberto Costa em 18/09/2013
Código do texto: T4487685
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