Lírio
O que me quebra por dentro,
devastando meus sentidos...
a flor de lírio escaldada
um gole pra eternidade
Não há noites mal dormidas,
há somente um breve instinto
Lembranças de estar vivo...
Quietude nunca foi um vício!
O que da garganta transborda
a começar pelo fim...
como ruas de uma infância
como as noites que esqueço
Apenas sombras da cidade tranquila
Não sinto mais os dias