O céu dos poetas
Às vezes, não sei do que falo
Vomito heresias em muitos momentos
Tomo-me de compulsões
Que aos olhos (ou ouvidos) de outrem soam desconexos
E não há “arte” que me salve a verborragia
A não ser o eventual perdão de quem me conhece mais de perto
Outras vezes tenho lapsos menos loucos
Coisa de quem acaba acertando algo pela quantidade
...Mas não me comovo... Sou incorrigível!
Insisto em pensar sem leme, em navegar sem rumo
O céu dos poetas mentecaptos é a tolerância
E o inferno, o ostracismo.