Salve-se quem puder!

Salvem-se se puderem!

Vejam quanto amor!

Quanta paz no seio da guerra,

Quanta dor e insípido sabor;

Quanto ouro e prata de lata,

Quanta miséria, séria...

Quanta beleza no meio da feiúra,

Quanta bondade acuada,

Quantos beijos falsos. Cadafalsos;

Quantas orações ouvidas às avessas,

Oradas em vão por falsos quereres.

Quanta gente pedindo o que não quer;

Quantas horas perdidas de sono,

Meditando nas carícias do pecado.

Quanta gente rezando para

Deus não ouvir as suas orações,

Pois adoram o que fazem de errado

Muito mais do que ao Deus

Que adoram em vão, que honram

Apenas com os lábios, pois o coração está

A mil milhas dali, a Maquinar dinheiro

E a tão acarinhada falsidade.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 21/08/2013
Código do texto: T4444786
Classificação de conteúdo: seguro