DANÇA DA CANETA
Sai caneta
passeia nas linhas deste caderno
convença este poeta
Que a vida não é o inferno
dança caneta
Na palma da minha mão
Escreve bem bonitinho
Para acalmar meu coração
Anda caneta
Rebolando teu andar
Me conta direirtinho
Porque os passáros podem voar
Escreve caneta
Me escreve sem falhar
E me contam porque os peixes
So podem viver no mar
Vai caneta
Diz logo e não mente
Por que a cobra
E um bicho tão repelente
E agora caneta
procegue tua dança
Me diz o que é mais bonito
Que o sorriso de uma criança
A última caneta
Agora sem refltir
Por que é que o homem
Vive sempre a mentir
Adeus caneta
Nada mais vou perguntar
Pois você ja conseguiu
Conseguiu me acalmar.