LAPIDANDO MEUS SENTIMENTOS
O amor quando não correspondido...
É deserto sem abrigo... Noite sem estrelas.
Não tem magia nem feitiço sem alquimista.
A poesia brinca de faz de conta.
A falta de notícias!
No vazio da tua ausência!
Ideias espoleteando em minha cabeça
Estou falecendo um pouco a cada dia.
Enquanto o tempo mergulha no silêncio.
Os sonhos velam minhas noites...
Bebo um gole de lua...
Procuro por mim!
Para não cair no abismo profundo.
Lembranças aflitas batem na minha porta
Minha alma desatenta... Incauta da guarida
Preciso uma doze de realidade!
Quero o hoje! Aqui... Agora... Neste momento!
Sei que o tempo desvendará o segredo...
Lapidando meus sentimentos!
Se o Amor for puro... Sincero verdadeiro
Não haverá distância nem tempo...
Que esfarele a preciosa gema.
Sou o que acredito ser!
Platônica... Lunática... Pândega!
Riacho de águas inconstantes...
Nuvem no céu mutante.
Nas letras apressadas...
Meu Lírico desabafo.
Brigo até com a minha sombra.
Colada... Grudada em mim!
Parece alma penada tentando possuir-me.