Fênix.
Fênix.
Que inveja desse renascer...
Obscuros fortes ventos
Atravessam-me todos os dias,
Sou um Condor nessa imensidão,
Talvez sejam meteóricos os meus ais.
Infuso no tempo
As cinzas da minha paixão
Transbordam-me no espaço.
Vulcão na terra,
Força da natureza,
Rios que cortam florestas,
Mar verde,
Mar azul,
Uma lagrima de cristal
Em meus olhos perecíveis,
Fecunda o meu corpo
Na pedra filosofal
Das cordilheiras:
Dos Andes, do peito, da lógica e da realidade.
Quando é ficção para mim?
Tempo limitado
Que me invade o contexto,
A vida que serve o segredo
Desafia a humanidade,
Onde no corpo do guerreiro aviador,
Não faz idéia dessa triste dor,
Quando em fogo
Tudo isso pode acabar.
Fênix, Fênix, Fênix...
O teu renascer para um mundo novo,
Inveja-me...
Condor Azul 2.