Fênix.

Fênix.

Que inveja desse renascer...

Obscuros fortes ventos

Atravessam-me todos os dias,

Sou um Condor nessa imensidão,

Talvez sejam meteóricos os meus ais.

Infuso no tempo

As cinzas da minha paixão

Transbordam-me no espaço.

Vulcão na terra,

Força da natureza,

Rios que cortam florestas,

Mar verde,

Mar azul,

Uma lagrima de cristal

Em meus olhos perecíveis,

Fecunda o meu corpo

Na pedra filosofal

Das cordilheiras:

Dos Andes, do peito, da lógica e da realidade.

Quando é ficção para mim?

Tempo limitado

Que me invade o contexto,

A vida que serve o segredo

Desafia a humanidade,

Onde no corpo do guerreiro aviador,

Não faz idéia dessa triste dor,

Quando em fogo

Tudo isso pode acabar.

Fênix, Fênix, Fênix...

O teu renascer para um mundo novo,

Inveja-me...

Condor Azul 2.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 04/04/2007
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