Poeta Morto

De tanta inspiração e tanta vida

Que a mente inflamava

E ardia todos os dias

O que restou? uma sombra esquecida,

Um triste que sem ninguém, agonizava . .

Restou um poeta morto!

Morreu! e não foi enterrado

Frias na fronte as ilusões mortas no peito

Com o quebrado coração!

Nem saudades de levar o errado

Morreste sem colo . . sem se quer um leito!

Aclamavam a morte do poeta

Diziam que foi assassinado pela vida

Triste poeta assassinado por um sabre sem ponta

A pureza dos versos de sua despidida

Sumiu, sem ninguém dar conta

Dan Cruz
Enviado por Dan Cruz em 02/04/2007
Código do texto: T435337