Poeta Morto
De tanta inspiração e tanta vida
Que a mente inflamava
E ardia todos os dias
O que restou? uma sombra esquecida,
Um triste que sem ninguém, agonizava . .
Restou um poeta morto!
Morreu! e não foi enterrado
Frias na fronte as ilusões mortas no peito
Com o quebrado coração!
Nem saudades de levar o errado
Morreste sem colo . . sem se quer um leito!
Aclamavam a morte do poeta
Diziam que foi assassinado pela vida
Triste poeta assassinado por um sabre sem ponta
A pureza dos versos de sua despidida
Sumiu, sem ninguém dar conta