:: Contraponto do Descaso ::
O descaso é o contra senso dos mendigos
Que se negam a trabalho por desculpas
Seja oportunidade ou destino meus amigos
É digno sobreviver mesmo que como lepas
Pois a vida tem o ardor pleno e real
De tudo o que se imagina colossal
Perene, absorto e vicinal
Dos gelos quentes que contradizem a moeda
Àquela de troca, absurda, voraz
Tênue de balbúcias, retilpinio de abecedas
Quero fúria, quero choro, porque és tão tenaz?
O contraponto do descaso é a guerra
E nada é mais frio e sanguinário que o desdém
revolução de sí próprio, como consciência de Narciso
Que dispara firme glória pelo direito de vintém
Ou de alguém, seja como for...
Que seja o descaso à vida o maior refúgio de todos
Envolvido no refugo da tristeza onde vagam os dias
Das plantas que não falam ou sorriem quando as rego
Ou de toda ânsia que proferi em esplendor
Materialista ou marxista
Embevecido, dialético, forrado de dor...
O descaso é o contra senso dos mendigos
Que se negam a trabalho por desculpas
Seja oportunidade ou destino meus amigos
É digno sobreviver mesmo que como lepas
Pois a vida tem o ardor pleno e real
De tudo o que se imagina colossal
Perene, absorto e vicinal
Dos gelos quentes que contradizem a moeda
Àquela de troca, absurda, voraz
Tênue de balbúcias, retilpinio de abecedas
Quero fúria, quero choro, porque és tão tenaz?
O contraponto do descaso é a guerra
E nada é mais frio e sanguinário que o desdém
revolução de sí próprio, como consciência de Narciso
Que dispara firme glória pelo direito de vintém
Ou de alguém, seja como for...
Que seja o descaso à vida o maior refúgio de todos
Envolvido no refugo da tristeza onde vagam os dias
Das plantas que não falam ou sorriem quando as rego
Ou de toda ânsia que proferi em esplendor
Materialista ou marxista
Embevecido, dialético, forrado de dor...
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