A Meia Noite

à Franciélia Oliveira, minha flor...

Me percebo tão sonolento

Que até os pés dormem.

O caminho é longo demais

Para pouca vontade de andar.

Paro a margem do caminho

E espero que o vento me leve.

Pensando eu ser pluma jovem

Adormeço sem pudor ao sol.

E acordo-me desidratado,

Pois quem adormece no caminho

Nem vento nem chuva visita,

Somente o sol resseca a pele.

Izaías Serafim
Enviado por Izaías Serafim em 10/06/2013
Código do texto: T4335094
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