Ninguém conhece ninguém
Nas minhas andanças por outras cabeças
Tropecei mil vezes
Me enredei em redes
Destrocei-me em prantos
Me encantei com os mantos
Acolhido em cantos
E sempre que estava seguro
Atendendo a sinais de estabilidade
Vi tremer meus solos
Desaparecendo em escuros de ângulos invertidos
Jamais concebidos
Por trás desses muros
Este aprendizado de um curso sem fim
De pós-grau inalcançável
De caminhos infinitos
Os insondáveis ritos jamais decifrados
Desafiavam o palpável
E a capacidade de ter aprendido
E quando as semelhanças me indicavam o rumo
Dejavus brotavam
De fendas dos mundos
Como a confirmar o quanto profundo
Eu jamais iria sem a fantasia
Que precisaria para continuar
É que estavam em mim as compensações
Os contrapesos invisíveis
Que produziria pras compreensões
Nem sempre plausíveis
Nas lógicas sãs
Que preconcebia nas minhas razões
E as interações
E estes meus espelhos
E as tralhas vãs deste meu desvelo
Era um nada estéril
Um deserto repleto
Ainda esperando para eu conhecê-lo