SOM DO BANDOLIM
Seguindo, por caminhos tão sombrios,
próximo dos mares, de silenciosos navios,
sigo por trilhas que ordena meu coração.
Visões que penetram nas noites, nas frestas,
na memória, somente de deuses das florestas,
escuras trilhas, são os caminhos da solidão.
O fogo que me devora,
manda me ir embora
para o mundo da ilusão...
A quietude da noite, tão silenciosa e escura,
envia me para o endereço da sepultura,
para a rua da tristeza, que nunca tem fim...
Mas minha alma, tão louca já me implora,
para não ir, para onde a solidão mora,
e vá para onde reina o som de um bandolim.
Nessa noite quieta e chorosa,
quer ir para onde tem prosa,
poetas, e uma garrafa de gim.
Seguindo, por caminhos tão sombrios,
próximo dos mares, de silenciosos navios,
sigo por trilhas que ordena meu coração.
Visões que penetram nas noites, nas frestas,
na memória, somente de deuses das florestas,
escuras trilhas, são os caminhos da solidão.
O fogo que me devora,
manda me ir embora
para o mundo da ilusão...
A quietude da noite, tão silenciosa e escura,
envia me para o endereço da sepultura,
para a rua da tristeza, que nunca tem fim...
Mas minha alma, tão louca já me implora,
para não ir, para onde a solidão mora,
e vá para onde reina o som de um bandolim.
Nessa noite quieta e chorosa,
quer ir para onde tem prosa,
poetas, e uma garrafa de gim.