2013.16 (Paralelas)
Pelo buraco da fechadura
o universo
Tem essa forma hoje
meu verso
O nada que preenche
as cabeças com quem
converso.
A chave sem sal
engolida me faz
perverso.
Louco que, ainda assim,
pouco mais de mim
do sonho sem fim
e a porta
atravesso.