Não sei porque não me aceito
E de vez em quando rasgo o meu peito
Ao andar na minha própria orgia
Quando desvairado me entrego
E sem pudores não nego
De meu corpo a euforía
E danço com seres esquisitos
Rompendo todos os meus conflitos
Rasgando minha utopia
E no meio da noite com encanto sobrenatural
Recebo diversos açoites do meu bem e do meu mal
E na minha dança libidinosa
Deixo de ser a rosa “Girassol Angelical”
E me deixo levar por qualquer um
Sem mesmo descobrir o rosto ou examinar a veia
Acho que não sou comum
Sou apenas mais um
Feito de desgosto,sangue e areia.