Não sei porque não me aceito

E de vez em quando rasgo o meu peito

Ao andar na minha própria orgia

Quando desvairado me entrego

E sem pudores não nego

De meu corpo a euforía

E danço com seres esquisitos

Rompendo todos os meus conflitos

Rasgando minha utopia

E no meio da noite com encanto sobrenatural

Recebo diversos açoites do meu bem e do meu mal

E na minha dança libidinosa

Deixo de ser a rosa “Girassol Angelical”

E me deixo levar por qualquer um

Sem mesmo descobrir o rosto ou examinar a veia

Acho que não sou comum

Sou apenas mais um

Feito de desgosto,sangue e areia.

Tony Caroll
Enviado por Tony Caroll em 25/05/2013
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