Prisão...medo.
A demência toma minha mente
Impotente diante de caminhos a tomar.
De um lado eu choro tristemente,
doutro alguém que me quer é carente,
carente do meu afeto,da minha força...
Força que se vai quando a tristeza vem
e me faz companhia pela prisão que isso trás.
Sou como um pássaro livre,
que morre se te prendem na gaiola
da piedade.
Sem amor,sem ar,sem sonhar... sou triste
Sou presa da compaixão,
do amor,sem amar,
algemada na falsidade.
Luto contra meus princípios,
a verdade dói menos que a piedade...
Medo de magoar,medo de voar...
Estou doente,talvez demente,
talvez velha,com medo de tentar voos.
Não me reconheço no espelho...
perdi meu brilho,minha alegria,minhas esperanças,
meus desafios...
Estou com medo...de novo com medo...