Trecho 1 – Dúvida!
Jamais teve a certeza de que seu lugar realmente fosse aqui
Jamais omitiu a pureza, a qual escondia o seu olhar
Acredita que nunca conseguiu compreender a si mesmo
Mas sempre admitiu que fosse capaz de amar!
Jamais acreditou em eternas paixões
Jamais fora adepto ao amor incondicional
Pensava que a sinceridade alheia não existisse
e que a exposição de seus sentimentos fosse imoral
Jamais buscou apoiar-se nos ombros dos deuses
Tampouco a si, algum dia, lhes pediu para ajudar
Talvez porque neles jamais acreditou
Talvez porque nunca quis aprender a rezar
Quem foi ele? Quem é ele?
Aquilo que sempre quis ser ou simplesmente
tornou-se fruto de tudo o que lhe foi imposto?
Uma belíssima imagem construída pelo meio no qual vivia?
Um retrato, uma obra prima! Carne e osso ou carnificina?
Nada e ninguém jamais saberá o que se passa na cabeça do Homen,
pois ele é obra do universo. É obra Divina! Que divindade é essa?
Talvez seja a mesma que mata, que sangra, que morre e assassina!
Não te conheço! Não me conheço! Não lhe conheço!
Não me controlo, mas posso muito bem te controlar
Jamais esteve seguro sobre a segurança do seu lar
Jamais estive ao seu lado, enquanto acreditei sempre estar!