Poema vago

Minhas asas são

palavras do silêncio,

Perene

como âmago do ser,

ser lume

gélido em parte

Vítima do arroubo

que toma minha

face

de sorriso casto

e púnico

breve ditoso

lento refece

renasço

do fim

que floresce.

Amélia Queiroz
Enviado por Amélia Queiroz em 29/04/2013
Reeditado em 05/03/2015
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