Devaneando
Quando vivo o devaneio
transfixa a alvura
Inibição cala-me o brado
da flor lábil
serei
o que não direi
do profundo não evade
as palavras,
Sou a que ninguém vê,
do meu devaneio
último e o vento que
diz, diz de mim
desfolhando no outono
A cada esgalho é
uma essência passando
o infinito
Sondando um dia
quem me desvendar.