SÃO APENAS LOUCURAS DO PENSAMENTO...!
noite solitária
ventos longínquo(s)
as vozes sussurram, inócuo...!
o escuro, interpreta-se no silêncio
de quem sente e vê...!
só a razão conduz a fé...!
em longos passos eu sigo a pé...!
entre o vazio e a escuridão....!
a procura da eminente solidão...!
pois, quero fechar-me no coração...!
meu principio de ego ganhou uma nova definição...!
fora do querer e da paixão....!
já não beijo doce...!
pois eu sinto foice...!
já não ouço vozes...!
ensurdeci os ouvidos...!
tornei-me opaco...!
deixei o espírito fraco,
parti-me em caco(s),
nem perguntes porque...!
as células morrem quando as mentes são opacas...!
a minha vontade tornou-se apática...!
minha carne sente-se fraca...!
misturei o vento com o silencio...!
em uma fonte fria...!
e hoje, na noite sombria,
sou julgado,
sou o réu,
casei-me de branco,
mas o meu coração vestiu-se de preto
eles dizem-me espera!
nem sei, se esperança existe, estou a ser franco
cansei de ser o preto no branco
já não vivo de reserva
pois fartei-me do amanhã...!