Reflexão do túnel
(...)
o torpor da dor é um relógio que martela
e que se cala quando a vida cessa...
sei que o tom é um pouco sombrio,
de uma tristeza dos acostumados;
mas eu me deleito nesse caminho de sentidos,
no túnel turvo e inquieto dos afogados...
todo mundo carrega um pouco de veemência
entre o sol e a chuva, um pouco de riso...
durante a tempestade das nossas almas
há o peso de um universo perdido.