PLANETA NADA

PLANETA NADA

E nos pluralismos abscônditos das razões do desconhecido

O dia negro e o gélido sol, pompeiam na paz das sete luas...

Eclode vida na anfigonia do planeta Nada,... Cosmo não lido

... Além da amorfia cerebral da cítula de tênebras virtudes.

Nas horas mortas que doía nas ruinarias dos moches de retitudes

Dir-te-ia que foram dínamos para o aclare de dias melhores,...

Para a minha expulsão voluntária do astro de vis atitudes leviatãs

De decências indecentes e de um conúbio irrupto com a nequícia.

A via Láctea deveria ter estrelas vigilantes a serviço de polícia.

O humano é misantropo ridente, é ET áspide de húmus necrófago,...

Vândalo do próprio lar, valetudinário ao amor e à fraternidade

Prioriza as alfaias vãs e o pudor nem mais lhes tauxiava as faces!

Avezou-se com os cinismos de uma convivência social de hematófago

Sultana de leis antropocêntricas e que apieda o político de marginalidade...

E da vala druida,... Trescala o podre absinto do planeta de subclasses.

Agora infiro cá da minha nova plaga, de que morte viverá essa manada?

No chão de seus rios, gêiseres de sangue, mar de monturos,...

Corpos esboroados, o clima é ozônio asfixiando o ar dessas zurrada...

O babilônico planeta Terra envergonhado cometerá o haraquiri

Para que os novos dinossauros sejam prolíficos no caos daqui

E para adiar um extermínio adventício de sabedorias espectrais.

E do alto de meu novo universo, sinto o nirvana que expus em verso

O musical silente dos ventos, nas copas do covil dos abutres bentos

Onde jazem os ateus pensamentos, do astronauta de mundos violentos.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 19/04/2013
Código do texto: T4248225
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