ALUCINAÇÃO
Alucinado
Eu
Na inconstante
Peleja
No traçado
Que não é
Meu
Mas talvez seja
Pé a pé
Me perdendo
Me enlouquecendo
Tendo
Sustendo
Uma dor não minha
Sendo
Metamorfoseado
Eu
No olhar
De uma gueixa
Ambulante
Como Raul seixas
Entortando
A linha
Perpendicular
Errando
Mudando
Como proteu
Dispensando
O divã
Do psiquiatra
Poetizado
Eu
Alma entusiasta
Na vasta
Travessia
Flutuante
Um navegante
Um egeu
Não me importando
Com o amanhã
O hoje me basta
Me basta a poesia.
Alucinado
Eu
Na inconstante
Peleja
No traçado
Que não é
Meu
Mas talvez seja
Pé a pé
Me perdendo
Me enlouquecendo
Tendo
Sustendo
Uma dor não minha
Sendo
Metamorfoseado
Eu
No olhar
De uma gueixa
Ambulante
Como Raul seixas
Entortando
A linha
Perpendicular
Errando
Mudando
Como proteu
Dispensando
O divã
Do psiquiatra
Poetizado
Eu
Alma entusiasta
Na vasta
Travessia
Flutuante
Um navegante
Um egeu
Não me importando
Com o amanhã
O hoje me basta
Me basta a poesia.