Nada se cura assim assim
Então tomo a cicuta que é meu fim!
Temo...
Mas digo de minha  vontade
A verdade...
Digo de minha dubiedade!



Nada se cura assim assim...
Então conto do vício que a mim definha
Canto...
E digo de minha sina
Menina...
Digo da quebrada esquina...



Nada se cura assim assim
Então cubro a face com  véu 
Ando sonâmbula
Durmo ridícula
Vivo em fístula
Morro só pústula




Nada se cura assim assim
Então faço que saio de mim
Visto de pedra
Cuspo o latim
Dispo o cetim
Enfim...
Adah
Enviado por Adah em 15/04/2013
Reeditado em 15/04/2013
Código do texto: T4241292
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