Cadência Obscura

O mundo perante o Vômito;

Co'o ''alegrar'' nos dissimulamos...

Há quem viva Atônito?!

Nada surpreende!!!assim,-encenamos...

Ah, libações em danças lúbricas!

Urras repercutidas dos Teatros!

Acrópoles em protervas músicas

fazem-nos deificar os báratros...

Baco embriaga nossa sinuosa Sorte

dando-nos catarses mefíticas[...]

Sangre, ó extenso ecumênico Corte!

Sangre!!! unja as vidas raquíticas...

Tragédia!Tragédia!Tragédia!!!

És tu, ó nefasta deidade ébria,

nosso lídimo reflexo sombrio...

Tragédia, Tânatos, o Frio,

divaga per tuas plateias!

E nós, cores sem brio,

findamo-nos co'as gázeas flébias[...]

O mundo, ah! é um teatro augusto!

que,perene, encena humana frivolidade...

Em ciclos demonstra o enredo vetusto

tendo quatro fins à Racionaidade...

Desafinado
Enviado por Desafinado em 30/03/2013
Reeditado em 07/04/2013
Código do texto: T4215494
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