Cadência Obscura
O mundo perante o Vômito;
Co'o ''alegrar'' nos dissimulamos...
Há quem viva Atônito?!
Nada surpreende!!!assim,-encenamos...
Ah, libações em danças lúbricas!
Urras repercutidas dos Teatros!
Acrópoles em protervas músicas
fazem-nos deificar os báratros...
Baco embriaga nossa sinuosa Sorte
dando-nos catarses mefíticas[...]
Sangre, ó extenso ecumênico Corte!
Sangre!!! unja as vidas raquíticas...
Tragédia!Tragédia!Tragédia!!!
És tu, ó nefasta deidade ébria,
nosso lídimo reflexo sombrio...
Tragédia, Tânatos, o Frio,
divaga per tuas plateias!
E nós, cores sem brio,
findamo-nos co'as gázeas flébias[...]
O mundo, ah! é um teatro augusto!
que,perene, encena humana frivolidade...
Em ciclos demonstra o enredo vetusto
tendo quatro fins à Racionaidade...