Se sei, desconheço!
Eu não sei de nada,
ou quase nada,
mas confio e desconfio,
de muita coisa!
Eu não sei,
não procurei nem saber,
se sei finjo que não sei.
Não sei de nada,
onde o nada é tudo,
ou quase tudo.
Se desconfio,
finjo que confio.
Desconfiando!
De muitas coisas,
quase todas as coisas,
só sei que nada sei.
Ou sei?
(Com base no texto de Guimarães Rosa tentei essas poucas linhas. Leio menos que eu deveria, mas confesso que alguns textos me encantam. Apesar do meu amadorismo, eu viajo literalmente!)