Dualidade

Sou uma bruxinha faceira

Com certas doses de poesia na alma

Sou mais faceira do que bruxinha

Mais alma que poesia

Não que a poesia...

Não esteja contida em minha alma

Mas prefiro ouvir a alma

E ditar a poesia

Sou a bruxinha das poesias

Aquela com alma toda faceira

A apaixonada pelas letras

Sou aquela do toque sutil

E do sentir surpreendente

Das meias palavras inteiras

Que deixa entre suas linhas

Mais que palavras partidas

Sou o estremecer de dentro pra fora

Que te arranca os mais profundos suspiros

Que te faz pensar... Ou te faz deixar de pensar...

Que te faz viajar em loucuras

Sou aquela a quem você segreda seus desejos

A bruxinha que lê os olhos brilhantes

E a poesia que deixa tudo exposto

A alma onde tudo comporta

A faceira que te da o sorriso

Sou feita das metades inteiras

Metade loucura...

Metade poesia...

Unidas por um desejo intenso

E inseparável da alma

Acredite você as bruxas existem ainda

E estão por ai... Jogando seus feitiços

É assim que deve ser

Não existe bruxinha sem alma

Poesia sem ser faceira

Como não existe...

Poesia sem alma

E bruxinha sem ser faceira

Sou a poesia da bruxinha

Que na alma nunca deixara de ser faceira

Dois mundos diferentes

Mas que completam o mesmo ser...

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 12/03/2013
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