Timpanos

Estourem meus tímpanos e me livre dessa porcaria.

Feche-me os olhos e não me deixe ver.

Tapem-me a boa e evite meus gritos.

Prendam-me os pulsos e acorrentem-me.

Estourem-me os tímpanos e ignores meus lamentos.

Estourem-me os tímpanos e não ouvirei tuas ordens.

Estourem-me os tímpanos e serei escravo de minha surdez.

Poema Dedicado a Igor Ribas

Luiz Antônio
Enviado por Luiz Antônio em 22/02/2013
Reeditado em 26/02/2013
Código do texto: T4154022
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