Alucinações.
“Ela poderia ser minha”.
Poderia ser protegida pelos meus poderes.
Poderia ser controlada pelos meus autocontroles
Poderia ser o meu ser que eu mesmo só conheci
Quando percebi que ela não poderia ser.
Mas queria ter em mãos pra sustentar o meu ser,
Fui um desconhecido de mim e um conhecido dela
Que por ela passou sem que ela percebesse que eu
Fui um ser que se conheceu quando ela eu conheci.
Ela pode ser minha.
Ela pode ser o que ela é, mas não sabe o que é.
Ela pode saber o que é e o que eu sei.
Ela pode saber que ela tem por ela ser o que é.
Ela é a minha conhecida que eu por ela sou um desconhecido,
Um desconhecido que reconheceu quando a ela conheceu.
Conheci a desconhecida que me fez reconhecer o meu ser
O meu ser sempre foi um ser transparente que por ela
Se apareceu nitidamente, pra eu saber quem ela realmente é.
Ela nunca foi minha.
Ela nunca foi a que eu queria
Ela nunca queria saber o que eu sei.
Ela nunca foi à desconhecida por eu nunca ter conhecido,
Nunca me reconheci por ter conhecido ela por ela
Não ter me despertado algo que me poderia da um conhecimento
Através dos meus sentimentos, nunca sei do meu ser por não ter conhecido
Aquela que pode ser minha, ou poderia ser minha, mas ela nunca foi minha.
Ela é ideal e a perfeição criada pela minha imaginação que ficou em mim como uma
“Alucinação, ela não existe, ela é a ideal eu o real.”
[feio].