Impermanência

O vento a me acariciar

Como não notar a suave brisa

É o sinal que ele esta para chegar

Encontro singular impossível não te notar

Sinto seu cheiro meu corpo se modifica

É você que me causa tantas sensações

Acariciando-me transmitindo emoções

Na minha ausência sinto a sua presença

Escuto o seu apelo mesmo distante

O seu chamado em pensamento

O amor que nos uni através do tempo

Fazemos parte de um prelúdio

Ainda assim somos a dualidade de um

Sentimos a existência na impermanência

Clemência na avareza do meu sentir

A saudade impôs a vontade do ir e vir

Eis-me aqui hora em fragmentos

Há dias que me bastam os pensamentos

No desacerto da minha eloquência

Vivo na impermanência da sua presença.

Maria Mendes
Enviado por Maria Mendes em 21/02/2013
Reeditado em 21/02/2013
Código do texto: T4152054
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