TUNEL SEM FIM Cap.III
Como um alazão sem rédeas
Solto correndo desvairado
Minh’alma sem asas galopa
Perdida neste túnel sem fim
Tentando encontrar a saída
Nem sei se é dia ou noite
O breu veste-me com seu manto
Solidão... Saudade... Tristeza
Abraçam-me com tentáculos
Sinto farpas cravadas em mio cuore
Teu amor é Abadá cobrindo minh’alma
Sem ele fico nua deitada em lápide crua
Venha amor! Abra tuas asas longas
Não me deixe passar para o outro lado
Já escuto o couro dos anjos me consolando