TUNEL SEM FIM Cap.II
Muitos dias se passaram
Alvoradas sem arrebol!
Na noite a lua chora!
As estrelas silenciaram
Esperando no céu o Boreal
Meu coração a ti pertence
Estas foram tuas palavras
Deixou um leito de estrelas
Plumas leves... Espuma!
Nele eu deito sozinha
Sem meu amor seria sombra sem sol
Jamais seria um amante fugaz!
Arrancando suspiros de minha flor
Agora me deixando só com a dolorosa ausência
Preza... Engendrada nos grilhões de teu amor
Porque faz isso comigo Amor?
Meus versos têm de chorar?
Rastejo como verme! Preso em tuas entranhas
Teu silêncio meu algoz! Levando-me a loucura
Na tortura da espera desse túnel sem fim