INVEJA
Meus ossos tremeram hoje
Aconteceu quando aqui vim
Era quase gritante a carne
Quanto ódio havia em mim
Ódio de te ver em ascensão e bela
Como sabes fazer-te assim
Tive medo quando olhei o poço negro
Com aquela força de vontade vil
Fossa muito antiga
Devorando vermes
Mastigando silêncio hostil
Qual monstrengo querendo
Comer o filho que pariu
Que decepção admitir minha inveja
Não sei do quê...
Embora despreze sempre
Toda essa coisa ruim
Que com o tempo virou você
Virei dois monstros
Agora eu acho
Pois quero o que é seu enfim
Não sei qual dos três é o mais tenebroso
Sei apenas que preciso
Tirar-me de dentro de mim.
Meus ossos tremeram hoje
Aconteceu quando aqui vim
Era quase gritante a carne
Quanto ódio havia em mim
Ódio de te ver em ascensão e bela
Como sabes fazer-te assim
Tive medo quando olhei o poço negro
Com aquela força de vontade vil
Fossa muito antiga
Devorando vermes
Mastigando silêncio hostil
Qual monstrengo querendo
Comer o filho que pariu
Que decepção admitir minha inveja
Não sei do quê...
Embora despreze sempre
Toda essa coisa ruim
Que com o tempo virou você
Virei dois monstros
Agora eu acho
Pois quero o que é seu enfim
Não sei qual dos três é o mais tenebroso
Sei apenas que preciso
Tirar-me de dentro de mim.