Posso eu...
Posso eu continuar a mercê de uma ilusão?
Posso eu vagar na estupidez?
Sim, posso eu viver como quiser.
Não sou tão humano quanto pareço,
Não sou tão vivo quanto definem,
Não estou com tanta paciência quanto aparento.
Eis minha face em inebriante falsidade,
Eis minha verdade em vestes camuflada,
Eis eu prestes a cair no abismo da minha loucura.
Posso eu ser tratado igualmente?
Posso eu andar ao lado de inimigos?
Sim, posso eu sobreviver ao mundo.