Punhal em Sangue
Era apenas fetiche,
um maldito meio do jogo de sedução.
Era MAIS uma vez,
outro inútil conto de fadas.
Estava tudo certo,
o cadáver já estava enterrado.
Estava esperando sentado,
um dia a mais em que não voltavam
Havia coisas nas paredes,
um estupido meio de guardar.
Havia um corpo no chão,
o belo termino de uma vida
Via pedaços partidos,
o resto imortal e imoral das lembranças.
Via a arma do crime,
um ridículo punhal em sangue.