Punhal em Sangue

Era apenas fetiche,

um maldito meio do jogo de sedução.

Era MAIS uma vez,

outro inútil conto de fadas.

Estava tudo certo,

o cadáver já estava enterrado.

Estava esperando sentado,

um dia a mais em que não voltavam

Havia coisas nas paredes,

um estupido meio de guardar.

Havia um corpo no chão,

o belo termino de uma vida

Via pedaços partidos,

o resto imortal e imoral das lembranças.

Via a arma do crime,

um ridículo punhal em sangue.

Luiz Antônio
Enviado por Luiz Antônio em 15/01/2013
Reeditado em 15/01/2013
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