DÚVIDAS EXISTENCIAIS
Embora por ti tenha apreço
Não sei desvendar o novelo
Às vezes até não te conheço
Não sei dar o trato com zelo
Às vezes eu não te mereço...
Nessa angústia arranco os cabelos
Às vezes não sei o que faço aqui.
E tudo antes era tão forte e belo
Só sei que me desviei e te perdi
Falando do que não me interessa
Construí uma bestial Torre de Babel
Sorrindo do que não acho a menor graça
Só pra fazer pirraça montei um bordel
E lá declamei nossa poesia na praça
Ouvindo críticas aos meus prazeres.
Parecia ser aquele mesmo caminho
Por que agora está tudo tão ruim assim
Como estivesses perdido em desalinho
Indo por atalhos com buracos sem fim
Como se andássemos em estradas distantes?
[Em direção a caminhos paradoxais]
Vias paralelas dispersas do infinito
E antes entre nós tudo era tão bonito
Havia a magia da sinergia até nos ais
Aonde se perdeu aquela bela sintonia?
Por que nos desviamos do nosso traçado
Daquela sensação de paz e alegria
Afinados no mesmo passo compassado
Tudo tão desenhado com sabedoria
Seres que nasceram para serem amados
Que um dia tão próximo pareceu tão real.
O que existe agora de plenitude e verdade
Sei que sem você tudo parece tão surreal
E o que é que restou das nossas fantasias?
Até aonde seguiremos nessa agonia...
Diferenças sutis crescem... Médias, gigantescas
Insanas incongruências, desconfianças, tristezas
Entre você e eu, num mar bravio de incertezas.
Vamos logo acertar as nossas cruéis diferenças...
Para que afinal façamos com que só o amor vença!
Duo: Denise Viana e Hildebrando Menezes
Embora por ti tenha apreço
Não sei desvendar o novelo
Às vezes até não te conheço
Não sei dar o trato com zelo
Às vezes eu não te mereço...
Nessa angústia arranco os cabelos
Às vezes não sei o que faço aqui.
E tudo antes era tão forte e belo
Só sei que me desviei e te perdi
Falando do que não me interessa
Construí uma bestial Torre de Babel
Sorrindo do que não acho a menor graça
Só pra fazer pirraça montei um bordel
E lá declamei nossa poesia na praça
Ouvindo críticas aos meus prazeres.
Parecia ser aquele mesmo caminho
Por que agora está tudo tão ruim assim
Como estivesses perdido em desalinho
Indo por atalhos com buracos sem fim
Como se andássemos em estradas distantes?
[Em direção a caminhos paradoxais]
Vias paralelas dispersas do infinito
E antes entre nós tudo era tão bonito
Havia a magia da sinergia até nos ais
Aonde se perdeu aquela bela sintonia?
Por que nos desviamos do nosso traçado
Daquela sensação de paz e alegria
Afinados no mesmo passo compassado
Tudo tão desenhado com sabedoria
Seres que nasceram para serem amados
Que um dia tão próximo pareceu tão real.
O que existe agora de plenitude e verdade
Sei que sem você tudo parece tão surreal
E o que é que restou das nossas fantasias?
Até aonde seguiremos nessa agonia...
Diferenças sutis crescem... Médias, gigantescas
Insanas incongruências, desconfianças, tristezas
Entre você e eu, num mar bravio de incertezas.
Vamos logo acertar as nossas cruéis diferenças...
Para que afinal façamos com que só o amor vença!
Duo: Denise Viana e Hildebrando Menezes