LOUCOS DEVANEIOS
Devaneios tortos invadem minha mente!
Psicodélicos, intrépidos e catalépticos...
Ora menina! Se assim não fossem (tortos)
Por certo estarias apenas a nos sacanear
Não poderias aqui comigo devanear!
Desprenda-se do certo, do correto, do coeso
Deixa de regras, de formulas, de obtusas rimas.
É bom fugir do lugar comum, dos esquemas.
Para mergulhar no profundo confuso
Permita a voz de sua essência oblíqua
Confusa, difusa, efêmera, incerta, insana...
Quantos pudores reais valem tuas fantasias?
Como é divina e maravilhosa a maluques
O escárnio a sensatez da debiloide desfaçatez
Prove um pouco desse mágico delírio
Saboreie o desatino de encontrar-se a si mesma
Sem precisar usar drogas além da imaginação
Saindo do ensimesmado mundo soturno e réptil
Ainda que por poucos, mas intensos, instantes...
Se jogue dessa pedra incólume que lhe prende
Encontre um pouco de cruel instabilidade
No abraço, no beijo, no amasso nos seios contritos
De frio na barriga por não saber onde pisará...
No que dirão da dança das letras doidas desta poesia.
E quando pisar... Experimente passos leves
Não se envergonhe do próprio rebolado
Conceda danças, olhares e toques...
Sem pagar pedágio aos retoques ou reboques
Ilusões, decepções, desencontros
Cantos, cantadas safadas e encontros
Com seu ente, seu ser, seu devir, seu dasein,
Que lhe permitam lampejos rápidos assim
Servir do devir sem nada dever a outrem
Viver devaneando e devanear com vida...
Antes que a morte chegue e não tenhas vivido
Duo: Denise Viana e Hildebrando Menezes
Devaneios tortos invadem minha mente!
Psicodélicos, intrépidos e catalépticos...
Ora menina! Se assim não fossem (tortos)
Por certo estarias apenas a nos sacanear
Não poderias aqui comigo devanear!
Desprenda-se do certo, do correto, do coeso
Deixa de regras, de formulas, de obtusas rimas.
É bom fugir do lugar comum, dos esquemas.
Para mergulhar no profundo confuso
Permita a voz de sua essência oblíqua
Confusa, difusa, efêmera, incerta, insana...
Quantos pudores reais valem tuas fantasias?
Como é divina e maravilhosa a maluques
O escárnio a sensatez da debiloide desfaçatez
Prove um pouco desse mágico delírio
Saboreie o desatino de encontrar-se a si mesma
Sem precisar usar drogas além da imaginação
Saindo do ensimesmado mundo soturno e réptil
Ainda que por poucos, mas intensos, instantes...
Se jogue dessa pedra incólume que lhe prende
Encontre um pouco de cruel instabilidade
No abraço, no beijo, no amasso nos seios contritos
De frio na barriga por não saber onde pisará...
No que dirão da dança das letras doidas desta poesia.
E quando pisar... Experimente passos leves
Não se envergonhe do próprio rebolado
Conceda danças, olhares e toques...
Sem pagar pedágio aos retoques ou reboques
Ilusões, decepções, desencontros
Cantos, cantadas safadas e encontros
Com seu ente, seu ser, seu devir, seu dasein,
Que lhe permitam lampejos rápidos assim
Servir do devir sem nada dever a outrem
Viver devaneando e devanear com vida...
Antes que a morte chegue e não tenhas vivido
Duo: Denise Viana e Hildebrando Menezes