na tua memória serei abismo
Não escrevo mais em versos
não faço mais poesia
não tranço mais, pensamentos desconexos
para entreter a burguesia
Não escrevo sobre amor
para mulher casta nem vadia
não falarei de minha dor
nem de noite, nem de dia
Não dividirei mais nada
serei amargo de egoísmo
serei uma pedra solta na calçada
e na tua memória serei abismo