Finda-me

Meu ser não permite repouso

Olhos sempre abertos

Como sentinelas no deserto

Meus sentimentos, meus sentidos

Uma sinfonia desordenada

Uma orquestra sem regente

Deuses do infinito

Porque persistem em abafar vossos ouvidos

Suplico-lhes

Com olhos aquosos e pele despida

Compadeçam-se deste corpo profano

Poupem esta alma da própria vida.