Perdido por aí
Eu não me perdi por acaso,
Estava tudo tão sombrio.
Não me guiei pelos astros,
E então só... Sofri.
O frio cortante da noite,
Não se compara a ausência.
Que afiada corta feito foice,
E de tão desafiadora beira a doença.
Esperar sentado pode ser maneira
Mas não a melhor solução encontrada.
A qualquer movimento estar à espreita,
Temendo ser uma emboscada.
Tudo surge diante do medo,
E sugere como uma ameaça.
Em vista da morte... Um mancebo.
Já sendo exposto na vidraça.
Onde o lobo do homem,
Prepara um plano ardil.
E sem rosto e com fome,
Espera saciar logo o vazio.