ECOS DA ALMA


O silêncio
Estrangula a garganta...

A angústia dá sinais de desespero
Na ânsia de não se afogar,
Prisioneira...

Nos estreitos recônditos do ser
Debate-se a inquietação
Desatino efervescente...

Turbilhão em redemoinho
Engole as vias da razão
Alastrando-se em devastação

Sentimentos incongruentes
Transitam nos fios da incerteza
Desejos fagocitados...

Loucura febril
Corpo dilacerado
Vestido de breu

Gritos inaudíveis
Atravessam o vácuo
Sombrio...

São os ecos da alma
Rompendo os tímpanos
Do vazio...

BETH LUCCHESI
Enviado por BETH LUCCHESI em 16/10/2012
Código do texto: T3935770
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