Sitiada
E a palavra maculou-se...
Embrenhou pelo sentido obscuro...
Achou muro em seu livre curso...
Venenos em seus dardos, cardos em seus campos...
Espelho maldito, recoberto, não deixo que mais reflitam...
Nem conflitem com o belo...
Deixo que o silêncio decante as suas águas...
Adoce seus amargos...
Talvez um dia... se milagre houver...
Pau-de-Moisés para façanha necessária...
Talvez, de novo, um novo cântico...
Por hora o manto
Gélido quebranto
Mudez em simples divagar...