FACE A FACE NO ESPELHO

Quando as cascas das palavras cairam

As verdades que haviam em mim, se revelaram

expondo na gravidade da hora,

As angustia mais sombrias..

cairam sobre mim, sobre a consciência, com um peso aterrador

Como se fosse os olhos de uma medusa,

Petrificados no silencio...

Veio então o medo, este velho verdugo

A apertar a minha garganta, a abafar meu grito

Então o escuro amedrontador,

Cobriu as possibilidades dos meus olhos

Eu tinha a alma fria

E pela primeira vez, senti

O peso incomodo da mortalidade

A revelar a fragilidade do meu ser

e o vazio absoluto da minha existência!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 29/09/2012
Reeditado em 24/09/2023
Código do texto: T3907265
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