FACE A FACE NO ESPELHO
Quando as cascas das palavras cairam
As verdades que haviam em mim, se revelaram
expondo na gravidade da hora,
As angustia mais sombrias..
cairam sobre mim, sobre a consciência, com um peso aterrador
Como se fosse os olhos de uma medusa,
Petrificados no silencio...
Veio então o medo, este velho verdugo
A apertar a minha garganta, a abafar meu grito
Então o escuro amedrontador,
Cobriu as possibilidades dos meus olhos
Eu tinha a alma fria
E pela primeira vez, senti
O peso incomodo da mortalidade
A revelar a fragilidade do meu ser
e o vazio absoluto da minha existência!