Certezas do incerto
Quando amamos somos semideuses
Porque esperamos que seja infinito
Que quem se ama seja a projeção de nossos ideais
Que as verdades sejam as das nossas emoções
Quando a gente ama se é egoísta sem notar
Ingênuo sem perceber
Inconseqüente sem planejar
Quase perverso por não raciocinar
E quando nos é negado o que nem deixamos claro querer
Porque não há a faculdade de se adivinhar
Por sermos contrariados por não prever
Ou mesmo porque nem sabemos como proceder
Ficamos perdidos, mexidos, fragilizados
Com o orgulho ferido
Sem ação diante do inusitado
Ficamos estressados... Deprimidos...
E mesmo que soubéssemos...
E daí?
O que nos faz achar que mudaríamos algo?
Nada está sob controle!
E certamente não deveria...