Cante Mais Alto
Servo languido do descaso...Aplacou o cansaço nas noites tristonhas
Uma ninfa... Uma garrafa cheia...
Uma alma vazia no marasmo da vida...
Pálido senhor de olhar profundo...
Quem te viu sorver de uma vez
O aroma fétido do fosso imundo?
Canta tuas tristezas pelo canto
Prisioneiro do prazer...
Faça da vida um rio de pranto...
Gélido... De infortúnio um mundo...
Cante mais alto...
Quem sabe torne-se nada o tudo...
Grite nos ouvidos alheios
O teu anseio obtuso...
Mórbido senhor dos risos...
Canse de correr riscos...
Cante mais alto
Quem sabe se vai o desejo inglório
Que te faz caçar na noite a carne Crua...
Vamos... Liberte-se do manifesto de tua insanidade...
Jogue no fosso tua agrura...
Depressa... Descer já não pode...
SUBA...
Magister