Não preciso de psiquiatra algo para atestar a minha insanidade, a não ser a minha própria consciência “se é que há alguém que tenha consciência própria, somos todos influenciados, do analfabeto ao escritor, com a diferença que poucos sabem quem os influenciaram e a maioria não, eu, por exemplo, sou um analfabeto poético, nem sequer sei o nome dos livros que nunca li”, Sou louco, mesmo com as minhas faculdades mentais não estando também em greve. Não preciso de remédios para me controlar, a não ser aqueles que tomo diariamente quando vomito palavras insanas sem nenhum nexo para a banalidade humana. Queria tanto poder gritar o que penso, mas a surdez ignorante da individualidade não irá ouvi. Quantos realmente iriam ler palavras que utilizo para me limpar? Desculpe-me se elas estiverem com algum mau cheiro, é porque o que eu engulo, não é esse sistema. Poderia só mandar tudo isso se fuder, era tão, mais fácil, e ao mesmo tempo tão clichê, além do, mas eu acabo-me fudendo sem conseguir mandar em nada, então eu grito, vai que fiquem surdos e não escutem mais essa normalidade insana.
Por: Leandro Medeiros Santos