Escravo da Indecisão

Escravo da Indecisão

Escravo da indecisão,

Observa-te a ti próprio,

Pois em si, está a resposta.

Mergulha em tua alma.

Escravo da indecisão,

Maldito tu és,

Não fuja, não corra,

Não chores, não temas.

A imagem que observas,

Neste espelho da ilusão,

Cheio das convenções,

O torna, escravo da indecisão.

O seu rosto refletido,

És apenas uma parte,

De um monstro ferido.

Há de correr ainda?

Ah! Escravo da indecisão,

Não ouve nem os ruídos,

Nem vê,

Os grilhões que te aprisiona.

Ah! Escravo da indecisão,

Dou-lhe a chance,

Apenas uma chance,

Gire a maçaneta.

Abraçe a luz, sinta o ar,

Espante este demônio,

Inspire a liberdade.

Destrua os grilhões.

Não vê que estou a morrer,

Destrua o espelho,

Fuja somente das convenções.

Não seja escravo, desta indecisão.

Pequeno tolo,

Morda esta maçã,

Ou fuja da existência.

Amante da desistência.

Abra esta porta,

Não opte pelo vazio.

Não se perca pelo caminho,

Decida-se entre a dor ou o amor.

Decida-se,

Então eu te ensino sonhar,

A desejar, a respirar, a sentir

E a chorar, de felicidade.

Ginsberg
Enviado por Ginsberg em 06/09/2012
Código do texto: T3867732
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.