INCOGNITA DO EU

Não faça muita força pra entender

Mas a solidão me faz falta

É essa minha pressa de viver

Não percebo á ausência em minha volta.

É que eu tenho medo de perder

O trem que parte cedo sem você

Nele viaja sempre a minha paz

A consciência leva um livro e nada mais.

Eu sou o mesmo astro sem plateia

Em um palco sempre cinza e sombrio

Declamando versos a ultima estrela.

Amando o impossível e infantil.

Eu me enterro sempre à mesma cova

E nela brota sempre o mesmo alguém

Nessa confusão que se amarrota

Sou eu e às canções e mais ninguém.

Vá... E leva o pouco do que pode entender

Essa charada é tudo que eu posso ser

Não resta duvida do que deve responder

Basta ser sínico, indiscreto sem querer.

Vá... Que pouco sobra no teu pote de opções

A cada erro restam outras direções

E só quem vive a vida sem pudor

Sabe do que se trata o amor.

Diisilva
Enviado por Diisilva em 03/09/2012
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